Bienal de Veneza 2015


Começa 09 de maio, a Bienal de Veneza, uma das mostras internacionais de arte mais famosas do mundo.
Nesta 56ª edição da Mostra Internacional de Arte da Bienal de Veneza 2015, o tema é "All the World’s Futures" ("Todos os Futuros do Mundo"), a relação entre os artistas e a arte diante do mundo atual, mergulhado em incertezas e conflitos; o papel da natureza é igualmente integrado na proposta. Cinquenta e três países vão participar da Bienal,  que também tem uma programação paralela e 89 pavilhões nacionais na cidade,  no centro histórico, nos bairros de Giardini e Arsenale e até no aeroporto.
Pela primeira vez na história, a mostra vai ter uma seção paralela dedicada à Street Art, na zona portuária. Arte, arquitetura, cinema, dança, música e teatro estarão ao alcance do público. O Pavilhão do Brasil exibe "É tanta coisa que nem cabe aqui", com trabalhos dos artistas Antônio Manuel, Berna Reale e André Komatsu.

A artista plástica brasileira, Adriana Barreto, foi escolhida para integrar o Pavilhão da América Latina, que traz o projeto "Vozes Indígenas", uma iniciativa genial que reuniu 15 países do continente em uma instalação sonora com idiomas em risco de extinção.
Adriana apresenta a obra "O Papagaio de Humboldt", inspirada na passagem do explorador e naturalista alemão Alexander von Humboldt pela América Latina, entre 1799 e 1804. "O trabalho é sobre as vozes [idiomas] que estão ameaçadas de extinção.

E VIk Muniz, faz um protesto contra o fim do projeto Mare Nostro, com a obra La Lampedusa.